quarta-feira, novembro 30, 2005

"Du är alltså svensk?"

O-D-I-E-I esse livro de Lena Andersson. Comecei a ler e já desgostei, mas continuei porque não gosto de desistir de coisas assim, logo de início, mas foi impossível gostar. Para não dizer que não li, fui pulando apenas as partes mais chatas. Pulei, pulei, pulei. Até que cheguei ao final do livro e não tinha mais nada pra pular. Não compre esse livro! Péssimo! (Isso é pra eu aprender a não comprar livros por impulso no supermercado quando estou com fome!)

Lido em sueco.

terça-feira, novembro 29, 2005

"Ohörda rop"

"Cries Unheard" é o segundo livro da jornalista Gitta Sereny sobre Mary Bell, uma menina que em 1968, aos 11 anos, matou dois meninos pequenos. O livro é uma longa entrevista com uma Mary já crescida, fora da cadeia, e com uma filha. Horrível ler sobre as crueldades que a mãe submeteu Mary durante toda sua vida. Leio e imagino que vida pavorosa. Que miséria, que falta de amor, que falta de qualquer noção de ética e carinho. Bom, mas muito longo e repetitivo. Merecia uma boa editada.

Lido em sueco.

segunda-feira, novembro 14, 2005

"Holy Smoke"

Gostei muito do livro das irmãs Anna e Jane Campion. Em capítulos alternados ficamos sabendo da história pela boca de Ruth, a jovem perdida nas mãos de um guru indiano, e JP, o ex-seguidor de guru que faz desprogramação de jovens ricos. Gostei muito do erotismo de Ruth e JP, da necessidade humana de se sentir amado. No entanto, senti falta de uma maior profundidade na discussão entre desprogramador e desprogramado. Imagino como esse livro, essa idéia, não teria sido melhor explorada nas mãos de um escritor como o Ian McEwan. Gostei também que, no final, tudo acaba bem. Vou ver o filme só por causa do Harvey Keitel :c))).

Lido em sueco.

terça-feira, novembro 08, 2005

"Vägen hem"

O ministério de saúde mental adverte: Rosamunde Pilcher faz mal à saúde. Nossasenhoradaparecida, que livro mais CHAAAAAAAAAAAAAAAAATO. Das mais de 500 páginas não consegui passar da de número 94, e isso porque sou insistente. Não sei nem o que dizer, a não ser que esse livro é uma versão "nobre" dos romances Julia de banca de jornal, os quais, aliás, eu prefiro a isso aqui. Blé.

Lido em sueco.

sábado, novembro 05, 2005

"Kärlekens raseri"

Esse foi meu primeiro Ian McEwan e, com certeza, não será o último. O título original, em inglês, é "Enduring Love" e é bem melhor do que o sueco, "O ódio do amor". Joe e Clarissa se amam, até um dia que um evento trágico muda completamente suas vidas. Os ingredientes dessa história são obsessão, desconfiança, amor e loucura. Mas, o que mais me impressionou é que durante o livro inteirinho não se sabe quem é o doido da história, tudo graças ao estilo do autor. Uma frase muda tudo, ou dá uma pista da verdade - ou da mentira fantasiada de verdade. Quem me dera poder escrever como Ian McEwan. Livraço.

Lido em sueco.