"Kulturterrorismen, en Uppgörelse med Tanken om Kulturell Renhet"
Nem sei o que dizer sobre esse livro do professor de antropologia social Thomas Hylland Eriksen, da Universidade de Oslo. Acho "Terrorismo cultural" simplesmente ge-ni-al. O excepcional é o autor, um homem evidentemente cultíssimo, que já deve ter lido MUITOS livros. Esse livro é o resultado de anos de estudos, leituras, muito pensamento e idéias originais. Um exemplo:"(...) fascismo é ter amigos íntimos, uma cidade natal e uma família, mas não ter capacidade de entender que outras pessoas, em outros locais, possam ter amigos, uma cidade natal e família - e ter uma vida rica e interessante, mesmo sendo diferente."E por aí vai. Leia! Leia! Leia! Läs! Läs! Läs!
Lido em sueco.




Elsie Franzén arrasa quarteirão com esse livro liiiindo, cheio de insigts maravilhosos e muita experiência de primeira-mão com gente que largou tudo e mudou de país, como diz o título. Uma das melhores leituras que fiz desde que cheguei e me vi nessa situação de imigrante, querendo plantar umas raizesinhas aqui e ali mas sem saber exatamente como ou onde começar. Sensacional.
Mais um fascinante livro sobre os suecos e sua cultura "pura". Só quem lê livros assim é que pode sentar no sofá e rir dos neo-na****as que dizem querer conservar a Suécia e suas tradições. Em "Mil anos de imigração - uma história cultural sueca", Ingvar Svanberg e Mattias Tydén mostram a construção da sociedade sueca com a presença constante dos imigrantes.
Seija Wellros descreve em seu "Idioma, cultura e identidade social" tudo o que senti nos meus primeiros tempos de Suécia (e, confesso, de quando em vez ainda sinto). Seija Wellros imigrou da Finlândia para a Suécia há mais de 30 anos e se tornou professora de sueco para imigrantes e, mais tarde, psicóloga. Ela define choque cultural como:

Péssimo
