sábado, dezembro 30, 2006

"To Kill a Mockingbird"

A obra-prima de Harper Lee é, de fato, uma obra-prima. Devorei o livro, totalmente escrito no dialeto do sul dos Estados Unidos. Vi o mundo por intermédio dos olhos de Scout, uma menina de oito anos. Conheci seu pai, seu irmão, o amigo Dill (talvez inspirado no amigo de infância Truman Capote), a vizinhança, os parentes. Acompanhei as brincadeiras, a vida dos adultos, a escola, os mistérios diários e as "coisas da vida" que muitas vezes não fazem sentido pruma menina de oito anos.

Esse é um daqueles livros que me faz entrar numa bolha e me transfere no tempo. Se tivesse que falar inglês no meu dia-a-dia tenho certeza de que durante esses dias teria um sotaque muito peculiar. Esse é um livro sobre inocência, de como essa inocência se perde e de como pode ser restaurada. Um espetáculo. Adoro a apresentação da escritora, logo no início do livro:

"Harper Lee was born in 1926 in Monroeville, Alabama, a village that is still her home. She attended local schools and the University of Alabama. Before she started writing she lived in New York, where she worked in the reservations department of an international airline. She has been awarded the Pulitzer Price, two honorary degrees and various other literary and library awards. Her chief interests apart from writing are nineteenth-century literature and eighteenth-century music, watching politicians and cats, travelling and being alone."


Lido em inglês.