segunda-feira, dezembro 27, 2004

"Flicka med pärlörhänge"

Tracy Chevalier romantiza a vida da mocinha pintada por Vermeer em um de seus quadros mais famosos - e bonitos - "Girl With A Pearl Earring". Griet, filha do criador de azuleijos da pequena cidade de Delft, na Holanda do século XVII, se torna empregada na casa do pintor, onde de ajudante vira objeto de desejo. Bacana, ainda mais quando Chevalier conta os métodos de pintura daquela época. Vi uma entrevista dela na TV e fiquei encantada com o conhecimento dela sobre a técnica de mestres como Vermeer. Legal. Presente da Marcinha.

Lido em sueco.

7 Comments:

At quarta-feira, agosto 17, 2005 12:14:00 PM, Blogger Maria Fabriani said...

É mesmo, marcia? Ah, então vou desistir de ver... :c(

 
At quarta-feira, agosto 17, 2005 12:25:00 PM, Blogger Maria Fabriani said...

Ah bom, sendo assim posso pelo menos pensar em alugar o DVD...

 
At quarta-feira, agosto 17, 2005 12:54:00 PM, Blogger Helô Righetto said...

isso, veja o filme também.
amei esse livro !!!

 
At quarta-feira, agosto 17, 2005 5:50:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Eu achei o filme bem bonito, cinematograficamente falando. Mas quem não leu o livro não entende lhufas porque é muito cortado. No DVD tem as cenas que foram cortadas e é uma pena porque o filme teria sido muito mais rico e compreensível com elas. No mais, ver Colin Firth é sempre uma boa desculpa para assistir ao filme!

 
At quarta-feira, agosto 17, 2005 9:00:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Marcioca, as cenas cortadas vêm no DVD como "special features", mas o filme continua retalhadão mesmo. Colin Firth é o Mr.Darcy em Bridget Jones e principalmente em Pride & Prejudice, o original hohoho.

 
At sexta-feira, agosto 26, 2005 6:46:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Não vi no cinema (uma pena!) mas vi o dvd. Não sei se é diferente do dvd que tem por aí... mas eu AMEI! Bom, eu não li o livro pra comparar, mas achei o filme com jeito de "respiração suspensa": como uma excitação, como um arrepio na espinha -- difícil pôr em palavras.

É um filme de "sentir". Luz, sombra, cores, movimento. Cada fotograma é quase um quadro. Não é um filme de "acompanhar a história". Como disse a mulher lá: é obsceno! É erótico, é quase pornográfico -- mesmo sem nenhuma cena indecente. Só no vapor que flui das respirações.

...não tenho palavras para explicar melhor que isso...

(vai ver a INTENÇÃO do diretor do filme era diferente da escritora do livro... não sei...)

 
At sexta-feira, agosto 26, 2005 7:24:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Fiquei pensando um jeito de explicar melhor (mais compreensível):

==> Assistir o filme é como olhar para O QUADRO do Veermeer (assim que escreve?) -- no caso, o da capa do livro.

Quero dizer:

* ele copia a estética do pintor (iluminação, composição, cores)

*nos TRANSMITE a emoção que é transmitida no quadro (no olhar, nos lábios, na expressão)

*e nos enche a cabeça de perguntas: mas o que ela está olhando? o que está pensando? por que?

*e assim como o quadro, o filme não traz as explicações claramente

*o que nos permite preencher as lacunas com a imaginação (que foi o que fez a escritora do livro)

E esse conjunto de características nos perturba e fica reverberando um bom tempo na nossa cabeça.

É isso.

 

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