sábado, novembro 13, 2004

"O calígrafo de Voltaire"

O argentino Pablo de Santis escreve tão bem que é uma delícia ler esse livro, apesar de sua natureza meio rocambolesca. São tantos detalhes, tantas sutilezas e coisas estranhas que fica difícil enumerar aqui sem contar todo o enredo. No meio de calígrafos, corações de mestres famosos e muito mistério, você se depara com algo assim:
"O silêncio de Darel construía uma muralha de cristal ao seu redor. Tenho ouvido dizer que a atenção é uma forma de reza; se for mesmo assim, aquele homem orava."
:c) Presente da Julia.

Lido em português.